domingo, 10 de junho de 2007

MEDO DA MORTE

"Vivemos, sofremos, morremos..." Os mais incrédulos acreditam nisto. Os mais otimistas vêem a morte com um reinício. Eu, já concordo com Willian Shakespeare quando escreve que "devemos deixar as pessoas que amamos da melhor maneira possível, pode ser a última vez que a vemos..."
Sabemos que tudo que vive morre. Não estamos sozinhos. As plantas morrem , os bichos morrem, os rios...Até os vírus e bactérias morrem.
A morte vem do ser humano da mesma forma que o medo vem do ser humano. Talvez uma não sobreveria sem a outra. A morte não teria graça se não tivéssemos medo dela.
Seja otimista ou pessimista, o que não podemos é ser entregues a algo desconhecido.
Se hoje o pai de um amigo morreu, amanhã o pai ou a mãe de um conhecido também irá morrer. Ista faz parte de um ciclo. De uma corrente que não pode ser arrebentada. A morte é mais concreto que a fé, que o amor, que a amizade...E o medo é o sentimento que move o mundo, porque a coragem é burra e inútil num mundo de arma de fogo.
Tudo muda e deve mudar, até o sentido da morte e sua relação com o medo.
Pode ser positivo ou negativo, o que não posso é se jogar neste egoísmo moderno e pensar em ter medo da morte...Se têm coisas mais interessantes a fazer.

Faça como Skakespeare...deixe as pessoas que amam com amor, pode ser a última vez que está vendo-as.

O POETA

Nenhum comentário: