sábado, 25 de dezembro de 2010

Vida



Não sei o que dizer. Sei que minha vida mudou. Sei que estou aprendendo muito. O melhor presente de Natal de todos os Natais sempre será a Maria Paula.

Quanta coisa mudou. Como me sinto frágil. Minha vida, meus objetivos, minhas aspirações, tudo, tem como finalidade o bem estar dela.

Fico observando-a durante o sono. Imagino estrelas, planetas, sistemas solares desconhecidos, seres de Shan, como o infinito é lindo! Mas nada se compara no que posso ver na retina dos olhos de Maria Paula. Vejo amor, ternura, vontade de entender o mundo! Como estou aprendendo!

Posso estar ficando velho, babaca, quadrado, babão, difícil ou qualquer outro adjetivo que se faça presente para designar um ser que está ficando senil. Não no sentido de deixar a vida passar, mas sim na vontade de poder voltar no tempo e ser criança novamente.

A inexorável passagem do tempo dói. Cada vez mais tenho consciência disso. É duro. Mas faz parte da vida!

A vida é apenas um filme onde o protagonista é você, mas, paradoxalmente, sempre os atores principais são os que te tiram o fôlego só de estarem perto de ti.

"Agora estou aprendendo a ser filho, pois já sou pai. Somente aprenderei a ser pai quando for avô."

O sentido da minha vida está descoberto: MARIA PAULA.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Nasce uma poetiza para o blog : ALINE DOIDINHA

O que dizer de 2010?

Foi um ano que veio de mansinho e se tornou incrível! Pelas coisas previstas e imprevistas, pelos momentos bons e ruins, pelas risadas e pelos choros. Realmente este ano foi memorável e se vc está me lendo agora foi por que contribuiu de alguma maneira nessa história. É difícil recordar tudo, já que minha memória às vezes não me permite lembrar o que fiz há 10 minutos (hein?!). Por outro lado tem coisas que marcaram e chegaram às famosas tartarugas profundas, que no meu singelo ponto de vista estão dormindo guardando a história de toda a minha vida. Talvez vc tenha compartilhado apenas de uma pequena parte dessa história e nem imagine as outras. Se não nos vimos (teremos 2011 para isso), não tenha dúvida que sua energia positiva ou qualquer coisa parecida foi importante para mim. O que tento fazer é um pequeno compilado, como sempre capenga, cheio de lacunas, talvez com algumas invenções. Sou assim e só posso garantir que para mim tudo isso aconteceu em alguma realidade das infinitas possíveis, ainda bem.


Como havia dito no final do ano passado: 2010 seria um ano UP e assim foi. Corri atrás do Coelho Branco, viajei, conheci lugares extraordinários, pessoas únicas e melhor a famigerada Aline Izabel. Reencontrei o prazer pela descoberta do novo que julgava perdido. Vi com olhos de criança as coisas simples e verdadeiras, acreditei e desacreditei. Dos lugares mais belos e queridos com certeza está Minas, este ano compensei os anos que deixei de lado a minha terra. Valeu a todos pelas caronas imprescindíveis e nunca perdermos o bom humor no trânsito, principalmente quando eu escolhia as músicas! Finalmente desci o rio que desenha a minha cidade, fiz “arte”, fiz rapel, acordei mais cedo para ver o sol nascer, voltei a andar de bicicleta e a comer fruta no pomar. Bebi um pouco apenas para ganhar fôlego para acompanhar as mirabolantes histórias de vcs meus amigos, afinal agora basta me chamar para o bar que lá estou.


Do meu desejo inconsciente encontrei dois clubes perfeitos este ano: o do livro e o cinenobuteco. Discutimos livros, que podem ter sido poucos, mas com certeza valeram a pena (continuo a esperar Godot!); e o que dizer das horas para escolher um simples filme e a tentativa sempre falha de controlar o sono dominador, contudo a todo final de sessão estava pronta para a próxima. Não consegui reaver a minha formatura do limbo, entretanto participei de duas dignas de tapete vermelho: a dos meus irmãos. Se não pude roubá-las deles, deixo o recado para todos: se cuidem pois sempre haverá outras oportunidades!


Torci pelo Brasil, contra o Corinthians (sempre!) e a favor do Ben Linus no Lost. Fui ao meu 1º show em um estádio lotado, virei estrela de saia na chuva. Mais Macunaíma impossível! Tentei lembrar e ir a todos os aniversários, se não consegui fica como objetivo para o próximo ano. As apostas perdidas foram muitas (do Oscar já perdi a conta), mesmo assim não perdi a minha fé em mim mesa. Nessa peregrinação rezei por aqueles que gosto com mais força do que nunca.


Aprendi muito e continuo aprendendo loucamente. Talvez que aquilo que está ruim ainda pode piorar. Mas também aprendi que sempre haverá pessoas com quem contar e recomeçar. Das conseqüências imprevistas descobri pessoas dispostas a aproveitar cada momento, verdadeiras companheiras de viagem. Ainda não aprendi a cozinhar, apesar das caóticas tentativas. Não se preocupem, pois comer e principalmente comer doce isso nunca desaprendi, está no sangue. Também não aprendi a tocar violão ainda, bem verdade, nem dedilhar eu sei. E com relação a desenhar, apesar do incrível “desapoio” de todos continuo me aperfeiçoando.


Das coisas ruins imprevistas que fizeram ainda dar mais valor as coisas boas: perdi meu avô da porta ao lado, dos almoços de domingo, dos rouba monte, dos queijos, dos olhos azuis. Perdi o mais querido, mais alegre e mais bobo de todos os cachorros: o meu Thor. Apenas os perdi e espero um dia encontrá-los de novo. Certamente estarão com tudo aquilo que é importante para mim: me esperando calmamente.


Se a dúvida de que algo realmente aconteceu me acompanhar, como medida de segurança tirei fotos, fotos e mais fotos do que nunca. Haja paciência para alguns! Minha objetiva se tornou a lente por onde despi o mundo. Não aprendi ainda a sair de olhos abertos nas fotos, porém acredito que um dia chego lá! Foram fuetas de casamentos “do ano”, dos aniversários, dos batizados, dos churrascos, dos almoços, dos jantares, dos f.r.i.e.n.d.s., dos pores-do-sol, dos cachorros dormindo, da mais banal volta a rua, da vista sempre em mutação da minha janela, das chuvas que me acalmam, das palmeiras que sussurram, das nuvens que me contam segredos etc.


Se vc leu tudo e chegou até aqui agradeço novamente por não perder o horizonte de vista e por fazer parte dessa história comigo. Espero que o seu ano também tenha sido incrível!! Deixo o convite permanente de ser meu companheiro nessa viagem em 2011, pois ainda há muitos pontos na minha lista para serem cumpridos e o melhor que sempre podemos acrescentar mais e mais. Bora dominar o mundo?

ALINE DOIDINHA

domingo, 12 de dezembro de 2010

O Cara!!!





Esse é O CARA!


Veja descrição a seguir:

Henry Allingham nasceu em Londres em 1896, quando ainda reinava a Rainha Vitória. É veterano da 1ª Guerra Mundial, participou das batalhas de Yopres e Jutlândia e fez parte do primeiro esquadrão da RAF, a força aérea britânica, da qual é o único membro ainda vivo.

Henry diz que viveu seus 112 aninhos a base de cigarros, uísque, cerveja e muitas mulheres fogosas (ele diz que o grande segredo é não repetir mulher durante uma mesma semana).

Resumindo:

Viveu intensamente na maior ESBÓRNIA! E você? Comendo salada de soja,

bebendo água feito um filho da puta, cheio dos regimes, preocupado com

colesterol, pressão alta, bursite, DORMINDO CEDO,caminhando como um desgraçado, MALHANDO FEITO LOUCO, suando feito lazarento, QUEIXANDO de dor nas pernas!

...e tudo isso para comer a mesma mulher !!!!


Pára com isso, meu! Siga o exemplo desse vitorioso!

Valeu, Tio Henry!!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A sabedoria dos mais velhos

A medida que envelhecemos, por vezes, começamos a duvidar da nossa capacidade de "fazer a diferença".



Harold Schlumberg é uma dessas pessoas. Veja só o que ele diz:






"Muitas pessoas me perguntam:


- O que os velhos fazem quando se aposentam? ’



- Bem, eu tenho sorte de ter uma formação em química, e uma das coisas que eu mais gosto, é transformar cerveja, vinho e outras bebidas alcoólicas em urina "