terça-feira, 26 de julho de 2011

Um nobre poeta




Falar que o tempo cura virou clichê
Curar por tanto falar meu divã
Confesso-te o quanto por ti clamei
Porém minha voz não fez mente sã
“Divãneio...”
Pensando somente em você


Um dia te prometi um coração
Não duvide que a ti o entreguei
Mas se exigir uma prova dessa doação
Abra-se às marcas deixadas
E perceba
Tudo o que sobreviveu ao tempo...
“... o desejo de, na tempestade, segurar sua mão”


Nobre Neto

Um comentário:

LULUZINHA disse...

NOSSA!!!! QUE POEMA LINDO!!!!