O ponto sempre foi o mesmo
Para um bate-papo legal
Aí veio a censura:
Não sente no degrau!
Da política a diversão
De tudo conversávamos
Ríamos e passávamos mal
Não sente no degrau!
Sempre me pergunto:
O por quê desta mudança?
Era tão sensacional!
Não sente no degrau!
Antes de irmos embora
Saideira no Pelau
Hot-dog no Paulinho
Não sente no degrau!
Já não é ponto de encontro
Veteranos se deram mal!
Já não é ponto de ônibus,
Não sente no degrau!
Madrugada lá na praça
Visão fenomenal
Apreciar o Major Félix,
Não sente no degrau!
Tô triste pra caramba
Minha visita é sazonal
Quero ver os meus amigos,
Não sente no degrau!
A conversa cotidiana
É coisa de intelectual
Como podem proibí-la?
Não sente no degrau!
Nos sentimos ofendidos
Vou até por no jornal!
Que censura descabida:
Não sente no degrau!
Já faz parte do folclore,
Uma coisa cultural,
Abaixo a campanha do:
Não sente no degrau!
Como mudam as coisas boas
No meu Zorão tradicional
Ficam as coisas chatas:
Não sente no degrau!
Tomara que essa onda
Tenha um bonito final:
Que acabe a censura
E sentemos no degrau!
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Um comentário:
É IMPRESSIONANTE COMO VC É RÁPIDO....É SO TE FALAR UMA FOFOCA E VC JÁ TRANSFORMA EM POEMA.....VAI SER POETA LÁ NA CASA DO CARALHO...;
ABRAÇÃO
GLAUCO
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