domingo, 4 de maio de 2008

E se os pais de Bruce Wayne nao tivessem morrido...

Estamos falando das peripécias do Homem-morcego e sua nova identidade e postura frente a alguns fatos da vida. O que realmente levou um homem milionário a se preocupar com a sociedade e as pessoas que nela habitam? Sentimento de vingança apenas? Descobrimento de um lado oculto para utilizar suas habilidades e dinheiro? O Batman existiria se seus pais não fossem assassinados?
Talvez sim. O autoconhecimento do Homem para questões secretas de seu “eu” o torna capacitado e motivado a sair daquela rotina inócua e miserável onde nada se faz a não ser esperar o tempo passar. Possivelmente o Batman se apaixonou por esse outro lado, por essa mudança e a faria independente da morte dos pais ou do aumento da violência naquela cidade. Bruce Wayne não se tornou o Batman por acaso: ele venceu seus medos. Ele se tornou melhor que si próprio. Encontrou parte de uma felicidade nunca vivida. Descobriu a excelência no fazer.
A descoberta desse novo “eu” acontece sempre em nossas vidas e em nossa sociedade atual. Às vezes se desencadeia por fatores externos que nos levam a agir rápido: a necessidade se faz maior que o conforto. Às vezes acontece paulatinamente e talvez pode não se desenvolver por completo. Culpa da acomod ação e do medo daquilo nunca feito. Ou, às vezes, nunca vem. Entender a necessidade imperativa da MUDANÇA, da quebra de “paradigmas-freio”, que nos impedem de evoluir como pessoas e espírito, é um primeiro passo para não acumularmos esses sentimentos de melhoria junto com nossos afazeres diários. Só assim impediremos que a melhoria não acabe diluída ou esquecida
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Brunno Mabub

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