sábado, 6 de novembro de 2010

SER SUBJETIVO

“O que é isto que me faz ver o vermelho? O que é isto que faz o vermelho ser o vermelho...o que é isto que faz o cheiro da cebola...
O que é isto que dá a sensação subjetiva que eu sei que tenho e eu sei que você tenha. Mas eu nunca posso saber o que se passa dentro da sua cabeça.”
Será que temos a consciência que nada na verdade existe baseado nos desejos e atitudes de cada um?
O que realmente existe?
O que realmente é certo ou errado?
O que é sensação? Pensamentos? Bondade? Certeza ou incerteza?
“Dona Maria foi presa por dois anos por roubar uma lata de massa de tomate no interior de São Paulo.”
“Jader Barbalho foi eleito como Senador no PA mesmo sendo acusado de ter desviado verbaS da Sudam e cobrado propina para liberar verba a empresas.”
- Na cabeça de Dona Maria a justiça não existe, mas na do Senador a justiça é para os ricos e para os espertos.
O subjetivo dos dois é incompatível. Os pensamentos, a bondade, as sensações têm versões opostas, mas são seres da mesma espécie.
Talvez o vermelho da Dona Maria também é diferente do vermelho do Senador.
- Onde nossos desejos são iniciados?
- É a sociedade que nos induz a felicidade?
- Existe sorte e azar em todos os campos da vida?
A diversidade de opiniões e uma pitada de curiosidade nos levam a crer que, além de desnecessário, não é preciso saber o que se passa na cabeça dos outros.
Muitas vidas foram perdidas nisto.
Muitas guerras se iniciaram pelo mesmo motivo.
Nada existe.
Nada realmente existe....Apenas o Sol que vemos, isto quando não chove.
Glauco Viana

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