terça-feira, 17 de março de 2009

Segunda feira no Zorão

Ficar uma segunda feira normal no Zoro se vê Ouros de uma forma real.
Enquanto muitos querem pegar um corrupto, outra metade da cidade quer ser corrupta.
Enquanto encontro vários velhos amigos (grandes amigos), há vários fantasmas e morcegos esquisitos.
Enquanto os papos com a Zi NÃO tem a mesma graça, percebo que a graça nesta cidade não tem hora marcada.
Enquanto se ouve que a violência no carnaval fez mais sucesso que a alegria solitária da Karina do páris... lembro dos carnavais dos Loucos.
Enquanto não sinto mais "ser do Zoro", bato um saboroso papo com a Tia Tê.
Enquanto a fofoca me faz rir, a simplicidade me faz MATAR de rir.
Enquanto a infância se faz desperdiçada, encontro pipas no céu ourense.
Enquanto deixo 17 anos sem visitar a prainha, vejo que ela está no mesmo lugar.
Enquanto vejo amigos maus, sinto o bem na Chácara.
Enquanto morro de vergonha, inundo-me de orgulho.
Enquanto percebo o Capitalismo Selvagem até aqui, vou na casa do Maurílio.
Ser do Zoro é simples.....que não seja numa segunda feira normal........

2 comentários:

Anônimo disse...

Glauco,

Adorei o texto, simples e nostálgico! Compartilho com vc essa sensação, tudo parece diferente, porém se olharmos de perto continua tudo igual. E como é reconfortante. Não sei se acreditamos que nós mudamos ou simplesmente acompanhamos as mudanças do zoro. Tudo é tão relativo. Com certeza, toda volta para o Zoro é uma reconciliação com nossos fantasmas.
Beijoca

Unknown disse...

quem é aline isabel?